DÚVIDAS FREQUENTES
ORTODONTIA
Depende. A maioria das vezes só se começa o tratamento quando a criança já tem, ou está próximo a ter, a dentição definitiva completa (11-12 anos). No entanto, há situações em que esta idade pode ser muito tarde, pois já podem ter existido alterações esqueléticas definitivas, tornando-se o caso muito complicado, sendo necessário recorrer a um tratamento ortodôntico-cirúrgico na idade adulta. Assim, aconselha-se a primeira visita aos 6-7 anos, quando a criança começa a mudar os dentes de leite. Esta visita deve ser antecipada para os 4-5 anos em casos de:
– Hábito de uso de chupeta ou dedo após os 4 anos.
– Hábito de colocação da língua ou do lábio inferior entre os dentes após os 4 anos.
– Crianças que perderam dentes de leite.
– Crianças que respiram pela boca e/ou ressonam.
– Crianças com o queixo avançado.
Não. Um tratamento ortodôntico pode ser efectuado em qualquer idade desde que haja uma situação de saùde a nível ósseo e gengival.
O plano de tratamento ortodôntico e o tipo de aparelho indicado à definido em função dos objectivos do paciente. Quando o objectivo é corrigir apenas a posição de alguns dentes pode ser possível a colocação de um aparelho fixo parcial. Se o objectivo é a correção da oclusão dentária e esquelética indica-se a utilização de aparelho fixo superior e inferior.
Após a colocação do aparelho fixo existe um período de adaptação dos lábios, da língua e da dicção. Este período varia muito em função do paciente. Nas crianças dura geralmente 3-5 dias, nos adultos pode chegar às duas semanas. Os sintomas são por norma dor ligeira, que alivia com um analgésico, e o incómodo de ter um corpo estranho na boca. Podem aparecer aftas nos primeiros dias. Para que isso não aconteça é fornecido ao paciente silicone, para “tapar” algum bracket que possa estar a magoar.
Não. Se existir uma boa higiene oral, o esmalte não fica danificado com a colagem de brackets. A higiene oral tem de ser eficaz, de forma a não existir acumulação de placa bacteriana junto aos brackets. Uma boa higiene oral implica no mínimo a escovagem dos dentes 2x ao dia e utilização de um escovilhão. Ou seja, o aparecimento de manchas brancas irreversíveis quando se removem os brackets depende apenas da falta de higiene dos pacientes durante o período de tratamento.
A maioria dos brackets metálicos e alguns arcos apresentam na sua constituição níquel, que em alguns casos pode provocar reacções alergicas. Nestas situações podem ser usados brackets metálicos “níquel free” ou de cerâmica, e arcos sem níquel.
O tempo de duração do tratamento ortodôntico varia de caso para caso, sendo em média possível prever um período de 18 a 24 meses de tratamento, desde que sejam feitas consultas mensais.
Não deve. Existem alimentos e hábitos a evitar durante o tratamento, nomeadamente:
– Pastilhas elásticas, gomas, rebuçados e caramelos.
– Bebidas gaseificadas (o gás induz maior descolagem dos brackets).
– Comer à “dentada”.
– Roer unhas e canetas.
Existem outros alimentos muito duros que requerem cuidados na mastigação (bolachas muito duras, tostas e côdeas de pão, frutos secos).
Podem mudar. É por isso que é necessária a utilização de um aparelho de contenção para conter os resultados obtidos. A face, pele, músculos e até mesmo os ossos estão em constante mudança ao longo da vida. Os dentes sofrem alguma movimentação em resposta às alterações musculares, esqueléticas e às forças da mastigação a que estão sujeitos todos os dias. O tempo de utilização deste aparelho varia em função do caso.
ODONTOPEDIATRIA
A primeira consulta deve realizar-se no primeiro ano de vida, quando “nascem” os primeiros dentes. Nessa consulta pode avaliar-se o estado de saúde oral da criança, fazer recomendações sobre as consequências de futuros hábitos nocivos e estabelecer programas de atitudes preventivas, no sentido do estabelecimento de uma boa higiene oral e alimentar.
Os dentes de leite erupcionam, geralmente, a partir dos 6 meses de idade. No entanto, há crianças que têm dentes mais cedo e outras em que os primeiros dentes só erupcionam por volta dos 24 meses, ou mais tarde.
Há crianças que são menos precoces na erupção dos dentes, no entanto, se tiver alguma dúvida visite o Médico Pediatra ou Médico Dentista. A partir do 13.º mês devem ser procuradas outras patologias.
Os primeiros dentes de leite a erupcionar são os incisivos centrais inferiores, por volta dos 6 meses de idade, seguindo-se os incisivos centrais superiores e os laterais (já perto do 12.º mês). Por volta dos 18 meses erupcionam os primeiros molares de leite, e aos 2 anos e meio, em média, a erupção dos dentes de leite fica completa com os caninos e segundos molares, perfazendo os 20 dentes que constituem a dentição de leite (ou decídua).
Durante a erupção dos dentes a criaca pode apresentar apresenta gengivas inflamadas, aumento da salivação, perda de apetite, o que provoca algum desconforto. Por esse motivo, é normal que a criança coloque as mãos na boca, bem como alguns objectos que podem estar “sujos”. Assim, a criança está sujeita a pequenas infecções na boca ou mesmo gastrointestinais.
A Direcção Geral de Saúde não aconselha o uso de flúor em comprimidos ou gotas nos bebés e crianças por rotina. Só está aconselhada a sua prescrição em casos graves de cárie dentária, a partir dos 3 anos, por indicação médica.
Uma das funções dos dentes de leite é manter o espaço necessário para que o dente definitivo erupcione no sítio correspondente. Se a criança perde o dente numa idade muito precoce, os dentes adjacentes tendem a ocupar esse espaço que estava reservado para o dente definitivo. Assim, secundariamente este pode ficar retido ou erupcionar num sitio anómalo, levando à má posição dentária e ao apinhamento. Os dentes de leite têm ainda uma importante função na estética, na mastigação e na fonética da criança, sendo que estas podem ficar comprometidas se a criança perder os dentes precocemente.
A erupção dos dentes definitivos inicia-se por volta dos 6 anos de idade, com a erupção dos primeiros molares definitivos. Estes nascem atrás dos dentes de leite, sem que caia nenhum dente decíduo sendo que a sua erupção pode passar despercebida. Como a criança ainda não tem destreza suficiente para lavar sozinha, de forma eficaz, os dentes, e estes quando erupcionam ainda não estāo completamente mineralizados, as cáries podem formar-se e progredir rapidamente.
Os selantes de fissura são aconselhados após a erupção do primeiro dente definitivo. No entanto, se uma criança desenvolve cáries dentárias em dentes de leite, a aplicação de selantes de fissura poderá ser encarada como medida de prevenção.
Os dentes de leite têm raízes tão grandes como os definitivos. Quando o dente definitivo se começa a formar, à medida que vai tentando sair do osso, vai reabsorvendo a raíz do dente de leite. Assim, quando está quase a nascer, já reabsorveu toda a raíz do dente de leite- este deixa de ter suporte e cai. Se o dente definitivo não estiver na direção do dente de leite, vai erupcionar noutro lugar e o dente de leite não cai. Nessas situações tem de ser feita a sua extração pelo Médico Dentista.
Quando se fractura um dente, a criança deve ser observada de imediato por um Médico Dentista. Se apenas o esmalte estiver fracturado pode optar-se por polir os bordos do dente e não efectuar nenhuma restauração mesmo que seja um dente definitivo. Se a fractura for mais extensa pode ser necessário fazer uma restauração, desvitalizar o dente ou até mesmo proceder à sua extração.
A criança deve ser levada de imediato ao Médico Dentista. Se for necessário será efectuada uma radiografia para confirmar que não existem fragmentos retidos e que não há fracturas de outras estruturas. No caso de conseguir recuperar o dente é importante guardá-lo e mostrar ao Médico Dentista.
Nos dentes de leite não está indicada a sua reimplantação, pois pode danificar o dente definitivo correspondente.
Quando por um traumatismo existe a perda de um dente definitivo a sua reimplantação está indicada e deverá ser efectuada o mais rápido possível.
Após o traumatismo, procure exaustivamente o dente, lave-o em água ou soro e coloque-o submerso em água ou soro. Também pode pedir à criança que o deixe na boca, na zona da bochecha, caso as outras alternativas não sejam possíveis. Dirija-se o mais rapidamente possível a uma consulta de Medicina Dentária onde o Médico Dentista avaliará a possibilidade de se reimplantar o dente. A taxa de sucesso da reimplantação será tanto maior quanto menor o tempo de espera entre o acidente e o tratamento.
Até aos 3 anos de idade as alterações que possam ter ocorrido na cavidade oral são reversíveis. Durante o uso da chupeta nunca deve adicionar açúcar ou mel na chupeta. O uso de chupeta ou do hábito de “chuchar o dedo” para além dos 4 anos pode provocar alterações esqueléticas e dentárias irreveríveis na sua criança.
A pigmentação preta que se acumula nos dentes das crianças pode não ser causa de má higiene oral. Deve- se à presença de bactérias que têm pigmento. Este pigmento pode ser facilmente removido no consultório dentário.
Bruxismo é o termo médico que descreve o apertar e ranger dos dentes. Nas crianças ocorre frequentemente durante a noite, ou em períodos de maior stress e ansiedade.
Actualmente, e enquanto a criança tiver apenas dentes de leite está contraindicada a utilização de qualquer aparelho. A partir dos 6 anos de idade, quando já tiver dentição definitiva, deve ser feita uma avaliação e intervenção terapêutica.
IMPLANTOLOGIA
Todas são candidatas à colocação de implantes dentários, mas doentes diabéticos, hipertensos, com hábitos alcoólicos e tabágicos têm de ser avaliados com mais cuidado, não sendo no entanto interditivos.
Os grandes fumadores, são considerados grupo de risco pois a integração do implante ao osso é 10% inferior. Além disso, o tabaco afecta a cicatrização do osso e da gengiva.
Normalmente muitos e muitos anos. No entanto os fracassos podem acontecer se houver um mau controlo de higiene oral pelo doente relativamente ao implante e dentes vizinhos ou se houver uma sobrecarga mastigatória sobre o implante.
Fazer uma escovagem diária com uma técnica eficaz, durante pelo menos 2-3 minutos, com escova manual ou elétrica, utilização de fio dentário e nalguns casos a utilização de escovilhão interdentário.

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