Medicina Oral

A Medicina Oral é a área da Medicina Dentária que se ocupa da prevenção, diagnóstico e tratamento das patologias dos tecidos moles (gengivas e mucosas) e duros (dentes e ossos) da cavidade oral.

Entre as lesões temos as doenças das glândulas salivares, os quistos e tumores da região maxilofacial, ou lesões mais simples como as aftas ou herpes.

Quando uma lesão suspeita é observada, a biopsia da mesma poderá ser aconselhada, permitindo a obtenção de um diagnóstico histológico concreto.

Actualmente começam a ser publicados estudos que comprovam a relação entre as doenças da boca com uma maior incidência de doenças cardíacas, doenças inflamatórias do intestino e doenças inflamatórias osteoarticulares.

Cancro Oral

O cancro oral refere-se a um conjunto de tumores malignos que afectam qualquer tecido da cavidade oral. É o sexto mais frequente a nível mundial. É mais frequente nos homens, acima dos 45 anos de idade, aumentando consideravelmente até aos 65 anos.

Os factores de risco incluem o tabaco, bebidas alcoólicas, infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV), traumatismos crónicos e imunodeficiência.

Se tiver uma mancha, geralmente branca ou avermelhada, uma massa endurecida ou uma úlcera persistente que não cicatriza há mais de 3 semanas deve fazer uma avaliação.  A maior parte das lesões não apresentam sintomas na sua fase inicial, tornando-se progressivamente dolorosas.

A Risoral tem um Médico Dentista que faz o despiste de lesões encaminhadas pelo seu Médico de Família através do Cheque Dentista de rastreio do cancro oral.

Numa consulta de rastreio, procede-se ao exame visual e palpação de todas as estruturas orais e anexas à cavidade oral. Podem ainda ser solicitadas radiografias e outros exames complementares de diagnóstico. Quando uma lesão suspeita é observada, a biopsia da mesma poderá ser aconselhada, permitindo a obtenção de um diagnóstico histológico concreto.

Devem ser realizadas visitas regulares ao Médico Dentista que permitam um diagnóstico precoce de lesões potencialmente malignas. Quando diagnosticado precocemente, a percentagem de sobrevivência ao fim de 5 anos pode atingir os 90%.

MAU HÁLITO (HALITOSE)

Na maioria dos casos o mau hálito (halitose) tem origem na cavidade oral, no entanto pode ser o primeiro sinal de uma causa sistémica. As causas orais incluem a má higiene oral, existência de cáries, doenças das gengivas, infecções orais, próteses com má higiene, diminuição do fluxo salivar e cancro oral.

Actualmente começa a haver evidência que associa a presença de certas bactérias, produtoras de enxofre, a determinado tipo de mau hálito. Estas bactérias também podem estar na língua (importância de raspagem da mesma).

Algumas doenças como sinusite, corrimento nasal posterior, podem também dar mau hálito. As doenças do estômago, o refluxo gástrico, as síndromes de má absorção e a diabetes podem também dar halitose, mas é muito mais raro. Alguns alimentos como o alho, cebola, álcool ou medicamentos e ainda o tabaco desencadeiam halitose.

Outra causa de halitose pode ser a quantidade de ingestão de líquidos e a existência de pouca saliva. De manhã ao acordar, ou após muitas horas de jejum durante o dia, pode ter-se mau hálito. Beba muita água. Além de ter os seus rins a funcionar bem, contribuir para não ganhar peso, eliminar toxinas, etc, ela é importante para o controlo da halitose.

Lave os dentes, utilize fio dentário e um raspador de língua. O seu Médico Dentista é a pessoa indicada para o diagnóstico da sua halitose. Poderá ainda orientá-lo para outra especialidade caso se suspeite de halitose de outra causa diferente da cavidade oral.

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